terça-feira, 23 de junho de 2009

ASSIM JAZO


ASSIM JAZO


É o que me resta,
comer a sobra do bolo da tua festa.
A alva, amarga cobertura,
já com o mesmo gosto
que tenho por sorrir.
Ah! Como sou covarde em conter
e me manter em esperança,
o desgosto que guardo por isso.
Assim jogo nessa vida sem sorte,
assim jazo nessa vida de morte.

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