sexta-feira, 5 de março de 2010

VOCÊ NÃO PERDOA




VOCÊ NÃO PERDOA

Você não perdoa,
mas continuo teu,
à minha maneira,
como você diz.
Ter e não ter;
querer e não poder.
Enquanto me satisfaz o abstrato
você não consegue o prazer
na falta do concreto.
Na minha fábrica de ilusões eu posso tudo,
construo a realização dos meus desejos,
eu vivo o que eu tenho
e aqui eu tenho você.

Um comentário:

  1. A persistência nos torna grande e vitorioso. Poema encantador amigo, adorei encontrar seu blog. Quando quizer fazer uma visitinha ao meu, fique a vontade, será um prazer ve-lo por la. Beijo!

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